História

"O talento desenvolve-se no amor que colocamos no que fazemos. Talvez até a essência da arte seja o amor pelo que se faz, o amor pelo próprio trabalho". Máximo Gorky

Olá, meu nome é Marcia Bevilaqua, sou de São Paulo e tenho 45 anos. 

Há quase vinte anos tenho atuado no ambiente empresarial como facilitadora de grupos e de processos de desenvolvimento organizacional. 

Nessa caminhada de autoconhecimento e autodesenvolvimento, a organização e o design, combinados com a arte e a ludicidade sempre foram muito presentes e importantes para mim e para as pessoas das minhas redes de relacionamento.

Com a experiência adquirida ao longo desses anos, um impulso empreendedor me fez criar a Brilli, com o propósito de iluminar a jornada de desenvolvimento das pessoas, facilitando o encontro com sua essência e despertando a vontade de buscar o melhor de si, para atuar no mundo com consciência, equilíbrio e responsabilidade.

A palavra Brilli significa brilho / brilhar em Esperanto (língua universal que representa a integração de todos os povos).

A palavra brilho derivou do latim beryllus e do grego béryllos (pedra berillo): representando a qualidade daquilo que emite ou reflete intensa luz. 

Inicialmente a palavra foi relacionada a objetos, mas depois foi estendida a sentidos metafóricos, indicando excelência intelectual, artística, científica. Assim, diz-se que é brilhante um escritor, artista, maestro, cineasta ou cientista, por exemplo. 

Uma das minhas principais expertises enquanto Brilli, é fazer uso da arte e da lucidade no design das experiências de aprendizagem que promovo.
 

Outras competências em que sou reconhecida como referência são a capacidade de organização e a mobilização para a ação. Tenho percebido que as pessoas que buscam minha ajuda têm o objetivo de organizar alguma coisa, quer seja um processo ou projeto ou até mesmo, insights, ideias e pensamentos.

Por vários anos planejei e organizei as festas de aniversário da minha filha, incluindo a produção da decoração e das lembrancinhas. Sempre gostei das artes e do artesanato e já fiz de tudo um pouco: desenho, pintura, música, canto, poesia, giz de cera, bijuterias, vídeo e todo o tipo de "faça você mesmo".

Ao me encontrar com as artes da cartonagem e da encadernação manual, alguma coisa mudou dentro de mim. Queria me especializar, não ser mais generalista... queria praticar e entender cada vez mais!

Acredito que me apaixonei por essas artes pela sua profunda correlação com a organização e o design. A maioria das peças produzidas por meio destas técnicas servem para organizar alguma coisa, como por exemplo: ideias (cadernos e blocos de notas), memórias (álbuns), pertences pessoais (caixas, maletas e porta objetos) e a vida (agendas, planners e calendários). 

Desde então, tenho estudado e me aprofundado nessas artes e percebi a possibilidade de trabalhar questões de autoconhecimento e autodesenvolvimento na prática do artesanato.

Abaixo destaco alguns dos aprendizados que o artesanato tem me proporcionado: 

• Planejamento: Pensar de forma estruturada nas etapas, materiais adequados, recursos e tempo necessários.
• Criatividade: Lidar com os erros e buscar soluções criativas. Aproveitar melhor as sobras de materiais e ousar nas composições.
• Paciência: Dar o tempo necessário para os processos e comportamentos dos materiais. Saber esperar os resultados.
• Abertura e Contemplação: Cultivar a abertura de coração para o novo. Ampliar o senso de estética e contemplar a beleza das cores.
• Persistência: Não desistir nas dificuldades, ir até o fim em direção aos resultados. Aprender sempre!
• Superação: Saber lidar com as  imperfeições e buscar melhorar sempre. Aprender... praticar, praticar e praticar!
• Presença, foco e concentração: Manter o corpo, mãos e mente ocupados na peça que está sendo criada, num estado de total concentração, atenção e presença. Meditar e pensar no que a pessoa que vai receber a peça vai sentir... deixar o amor fluir.
• Amor e Serviço ao Próximo: Fazer a peça artesanal colocando todo o amor a serviço de quem vai recebe-la, seja como presente ou como compra. Para que a peça transmita esse amor e embeleze o mundo do outro. Que o outro contemple e admire a beleza da criação por meio dessa obra. 

Unindo esses dois mundos, o ambiente empresarial e o artesanato, a Brilli passou a ser Brilliamarte, com o propósito de ajudar pessoas que desejam se autodesenvolver e ter uma vida planejada e organizada, para se manterem relevantes e atualizadas nesse mundo em transformação.

Pensando em devolver para o mundo todo esse amor transformador que coloco na minha arte, surgiu o impulso de criar a Lojinha Brilliamarte. 

Meu objetivo com essa lojinha é emocionar as pessoas com experiências artesanais de organização únicas, individualizadas, úteis e inesquecíveis produzidas com amor, mãos e arte em papel, tecido e papelão.

Para que essas criações não fiquem só para mim, ou na minha pequena comunidade (família e amigos), mas que elas ganhem o mundo, para além dessa comunidade, levando amor, beleza, organização e utilidade para onde quer que elas forem.

Concluindo, fecho a apresentação da Brilliamarte com um trecho de uma música do Oswaldo Montenegro.

“Que a arte nos aponte uma resposta

Mesmo que ela não saiba

E que ninguém a tente complicar

Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer

Porque metade de mim é plateia

E a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada

Porque metade de mim é amor

E a outra metade também.”

Oswaldo Montenegroa